terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ela e Ele

Ela pensou:
-melhor eu não ligar, eu disse na estação do metrô que iria esperar ele me ligar , então... eu não vou ligar .

(Então ela lembra da cena  e como toda boa e velha projeção mental tudo vem...)

CENA
"Ela diz:
- Tenho que ir !
Ele :
- eu sei, poxa nem acredito que amanhã tenho que trabalhar ...
Ela:
- tadinho, pode parecer vulgar o que vou dizer mas... você tem meu telefone , saberá como me achar
Ele percebeu o pesar em sua voz , e respondeu brincando e abraçando ao mesmo tempo:
- ahhh! somos modernos... vamos ao show da Norah Jones? não vamos?
Ela faz sinal com a cabeça concordando .
Se despendem com um selinho e ela não olha pra trás, como sempre fez, por que na verdade nãoquer lidar com a hipótese de estar novamente sozinha .
(por que isso á faria cantar All By Myself no chuveiro... e ficar acordando o seu cachorrinho de hora e hora só pra sentir a presença de um ser vivo por perto)"

Então ela volta, está sentada tomando um cafézinho, e recebe uma mensagem em seu celular :
- E aí? cadê minha mina?
Ela sorri imensamente aberto... era ele, e depois logo em seguida percebe que já havia recebido uma outra mensagem anteriormente :
- Não tive pesadelos minha querida kkkk e você? espero que esteja bem!
Sim,  era Ele ,  e Ele se referia ao encontro que tiveram no dia anterior , quando assitiram ao filme de terror nada romantico, tirando os carinhos  e os abraços...
Ela sorri aberto e suspira forte, e pensa que valeu a pena "ser moderninha", á duras penas... visto que Ela de fato é romantica, gosta de abraçar, ligar, mandar mensagens e e-mails...
Ela só não beijou o celular pois estava em local público e poderiam acha-la louca varrida e de pedra em beijar o telefone móvel e rir sem motivos pro nada.
-Se ele mandou msgs é por que pensa em mim! e se pensa em mim, é por que gosta de estar comigo, e se gosta de está comigo , não vai embora da minha vida tão cedo...
Pensando assim ela viveu feliz ás próximas 10 horas seguintes... viveu feliz em função de uma mensagem simples mas que o pronome possesivo lhe encheu de esperança e carinho:
- E aí? cadê MINHA MINA!
MINHA MINA... era só o que ela queria ser... a MINA DELE!