sexta-feira, 8 de julho de 2011

De noite na cama

Ela não sabia como encara-lo por muito tempo, ficava visivelmente abalada,era uma espécie de transtorno gostoso de se ter, hora ela provocava , passava na frente do sujeito para que ele pudesse observa-la e hora se escondia por que ao notar que havia sido notada não aguentava a pressão do olhar dele.
Um jogo de cão e gato, de Tom e Jerry, com a diferença que não havia o mais esperto ou o mais bobão, apenas dois espertos bobalhões.
Ele se aproxima dela, com muita proximidade , ela por sua vez controla o calor que sobe e esquenta sua face , tornando-a vermelha feito uma pimenta dedo de moça.
O dia todo troca de elogios, carinhos, olhares e ao cair da noite:

- deixa eu ajeitar uma coisinha aqui!
Ela se aproxima, ele também, ela não o encara, disfarça e diz que vai embora.
Chegava perto,mais perto.
- Deixa eu pegar minha bolsa.

Fuga constante, ela foge com uma vontade louca de ficar, de abraçar, de beijar...o seu TOM
 ( ou seu Jerry?!)
Em casa, resolve problemas,limpa ali, cozinha ali e vai trabalhar no computador, abre mil vezes sua caixa de mensagens, nada, nenhum sinal...
Ela não dorme, revira na cama  e toma um chá...
sentira uma imensa vontade de tê-lo em sua cama, para acarinha-la , beija-la e fazê-la dormir.
Um vídeo tape começa á rodar em suas paredes, quando ele tocou levemente suas mãos tremulas de vergonha, ou quando ela o convidou á fugirem pra algum lugar onde pudessem se esconder do mundo e sorri.
Sorrindo, revirando na cama e revirando a caixa de mensagens, ela escuta uma canção.
Ela só queria colo...ela queria seu TOM (ou seu Jerry?!)


...hum...boa madruga...