domingo, 4 de setembro de 2011

Mas quando penso em alguém, é por você quem fecho os olhos...


E quando é domingo, as coisas tendem a piorar, porque a ausência do ter e não estar, incomoda , é quando um pensamento timído porem existente aparece e diz : não , isso não é pra você!
Ignorado imediatamente pelo coração que das entranhas grita: calma! mais um pouco, só mais um pouco!
E o relógio zomba das lágrimas, as mãos ensaiam o discar dos números de telefone e logo voltam direção á boca abafando o grito de dor, de desespero...sufocando os soluços e o nome...
e então as mãos que ensaiavam o discar de números, buscam na gaveta uma cartela de comprimidos.
A dor do corpo sara, e a dor da alma ainda latente dói...pungente e ironica.
Então pensa em jogar tudo pro alto , voltar atrás e reaver velhos planos... decididamente: era isso!
Levanta-se vai até o banheiro, lava o rosto
-como se fosse a guerra pinta as unhas e os lábios de carmim-
Abre o armário procura um vestido negro o celular toca  e a música a põe sentada de lingerie na cama,
olhando o visor o nome de seu principe e a voz dizendo:
Lying in my bed
I hear the clock tick and think of you
Caught up in circles
Confusion is nothing new
Flash back warm night, almost left behind
Suitcase of memories
Time after
Então a coragem acaba, o voz desmonta a fúria e percebe que não adiantava mais fugir, era amor e era pra vida toda.