domingo, 8 de janeiro de 2012

O amanhecer e a Alvorada

Outrora, éramos ausentes, desconhecidos
Juntos, talvez, palmilhamos a mesma estrada,
Mas o destino ou Deus, não explico,
Quis que nos encontrássemos,
Marcando para nós, um encontro
Numa nova e longa caminhada...

Eu te via assim,
Comum como tantos outros
 Rosto firme, olhar vazio, calmo...
Até que um dia de repente,
Como a câmara que procura o foco
Meu olhar buscou o teu, como a farejar respostas:
- Por que esse homem de sorriso lindo
Me sufoca tanto o peito,
Me enche de tanto encanto...?
Tive enfim, a resposta que buscava,
Quando o teu olhar encontrou o meu
Vi o teu rosto comum, tornar-se iluminado...
E foi-se distanciando tanto
Dos tantos outros que eu achava assemelhados

Fomos então nos descobrindo aos poucos
Nossas atitudes, posturas, foram confrontadas
Idéias foram encolhidas ou agigantadas pra nos combinar...
Preenchidos os vãos que nos haviam destinado...
Mesmo com todas as lágrimas,
e ás vezes muita dor...
Tudo de ruim já passou e ...

um amor absoluto então, estava instaurado:
Nos somamos um ao outro
Como o Amanhecer e a Alvorada.